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A demanda por geração de energia por fonte renovável vem crescendo mundialmente para substituição das fontes fósseis e atendimento às metas de redução de emissão de gases do efeito estufa. No Brasil, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em 2020, 8,8% da energia elétrica foi gerada por usinas eólicas, 1,7% por usinas solares e 65,2% por usinas hidrelétricas. As fontes renováveis, portanto, representaram mais de 75% da matriz elétrica brasileira.
A partir de 2018, começa a surgir no mercado elétrico brasileiro a demanda por geração de energia a partir das eólicas offshore. Ainda em fase de projeto e de licenciamento ambiental, até 27 de abril de 2022, havia no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) mais de 50 projetos de eólicas offshore cadastrados, somando mais de 130 GW potência acumulada. Para se ter uma ideia, no mundo, hoje, há por volta de 23 GW instalados de geração de energia elétrica por eólicas offshore, sendo que a Alemanha e a China concentram mais de 90% desse total.
Considerando a extensão de sua costa e as condições de vento, o Brasil tem grande potencial para se tornar um dos principais players na geração de energia por eólicas offshore no mundo. Os projetos de eólicas offshore cadastrados no Ibama estão localizados parte na costa do Nordeste brasileiro, com destaque para os estados do Piauí (4 eólicas offshore), Rio Grande do Norte (8 eólicas offshore) e Ceará (12 eólicas offshore), costa Sudeste (Rio de Janeiro – 9 eólicas offshore; e Espírito Santo – 4 eólicas offshore) e sul do país (Rio Grande do Sul – 17 projetos; Santa Catarina – 1 projeto).
Vendo o aumento da demanda e o interesse de grandes empresas multinacionais em investir no Brasil para a instalação de eólicas offshore, o governo tem feito um esforço em organizar as normativas do setor e propiciar um cenário mais confiável para os investimentos. Nesse sentido, em abril de 2020, a EPE publicou o documento Roadmap Eólica Offshore Brasil – perspectivas e caminhos para a energia eólica marítima.
Em novembro de 2020, o Ibama lançou o Termo de Referência Padrão para o licenciamento ambiental de complexos de energia eólica offshore. Por sua vez, em janeiro de 2022 foi publicado o Decreto Federal nº 10.946 que dispõe sobre a cessão de uso de espaços físicos e o aproveitamento dos recursos naturais em águas interiores de domínio da União, no mar territorial, na zona econômica exclusiva e na plataforma continental para a geração de energia elétrica a partir de empreendimento offshore.
Com 25 anos de experiência em estudos ambientais, e expertise em empreendimentos offshore, a Mineral Engenharia e Meio Ambiente tem o conhecimento e arcabouço para auxiliar as empresas no desenvolvimento dos projetos de eólicas offshore.