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O tratado internacional conhecido como Protocolo de Kyoto foi um marco histórico na agenda climática mundial, o qual regulamentou os gases conhecidos como gases de efeito estufa (GEE).
Os gases de efeito estufa gee são: Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Hexafluoreto de Enxofre (SF6) e duas famílias de gases, Hidrofluorcarbono (HFC) e Perfluorcarbono (PFC).
Os Gases de Efeito Estufa (GEE) são substâncias presentes na atmosfera em seu estado natural na forma gasosa. Os Gases de Efeito Estufa (GEE) absorvem parte da radiação solar que é refletida pela superfície terrestre, dificultando assim a liberação desta radiação em forma de calor para o espaço.
O Efeito Estufa é um fenômeno natural que impede a perda de calor e mantém o planeta Terra aquecido. No entanto, certas atividades têm aumentado a concentração desses Gases do Efeito Estufa (GEE) na atmosfera terrestre.
Para se quantificar o quanto um companhias emite de gases de efeito estufa gee, foram estabelecidas ferramentas para elaboração de inventários desses gases de efeito estufa gee. Após a elaboração do inventário de gases de efeito estufa gee as companhias podem conhecer a dinâmica de suas emissões e estabelecer metas e estratégias para a redução e/ou compensação.
As companhias devem priorizar projetos que reduzam as emissões dos gases de efeito estufa gee através tecnologias menos poluidoras. Esses projetos devem ser qualificados por um processo rigoroso e público de registro de emissões dos gases de efeito estufa gee através dos inventários, além da geração dos créditos de carbono.
A principal metodologia utilizada para a quantificação das emissões de gases de efeito estufa gee no Brasil é o Programa Brasileiro GHG Protocol. O programa GHG Protocol brasileiro estabeleceu a separação das fontes de emissão dos gases de efeito estufa gee emitidos pelas empresas em um conceito de escopo de emissões. Estes escopos consistem em 3 escopos de emissão:
- Escopo 1 – Diretas: Fontes de emissão controladas diretamente pela companhia inventariada;
- Escopo 2 – Indiretas: Fontes provenientes da aquisição e uso de energia gerada por terceiros;
- Escopo 3 – Outras indiretas: Todas as fontes advindas da cadeia produtiva que não estão sobre controle direto da companhia
No ano de 2006, foi publicada a norma internacional ISO 14064, a qual estabeleceu um guia metodológico para quantificar e reportar as emissões dos gases de efeito estufa gee. Esta Norma teve como objetivo principal estabelecer padrões e requisitos mínimos para inventários de gases de efeito estufa gee elaborados pelas companhias, além de estabelecer requisitos para uma possível auditoria externa de validação destes inventários elaborados.
Os gases de efeito estufa gee trazem a necessidade do estabelecimento de metas de redução baseados em indicadores voltados para os segmentos em que a companhia está situada. Esta preocupação de redução das emissões dos gases de efeito estufa gee está ligada às mudanças climáticas, gerando inclusive acordos internacionais e órgãos intergovernamentais para tratar exclusivamente das emissões dos gases de efeito estufa gee. Os inventários de emissão dos gases de efeito estufa gee ainda são os melhores instrumentos para redução dessas emissões.